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Sperare

Sperare

30
Mar22

Este Fernando Santos...

Maria Oliveira

Terminou o jogo e diz que em casa iria dar graças a Deus por mais esta conquista. Este sentido de gratidão é um belo testemunho deste senhor que a minha e outras gerações guardarão bem no baú da memória e das emoções.

Digam o que disserem sobre se é bom treinador ou não, não importa. O que me fica de Fernando Santos é a mais profunda humildade e gratidão a e perante Deus .

O dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz grandes homens.

Muitos dirão: foi a sorte. O Fernando dirá: foi Deus!

18
Mar22

Oração a Sao José pelas familias refugiadas

Maria Oliveira

 

Oração a São José para quando você for viajar

Nestes tempos tão dificeis que o mundo inteiro vive, dirijo me a ti, José, como um pai que viveu toda a espécie de situações, doces e amargas; Sabes o que é deixar para trás casa e terra, história e memórias, procurando um lugar seguro para a família.

Peço- te nosso justo Pai José que consoles e fortaleças: cada pai que saiu de casa à procura de trabalho para sustentara sua família, cada  pai que enviou os seus filhos para longe, para os salvar da guerra; quando penso em ti e em Maria, na vossa fuga para o Egipto para poteger Jesus, o que tiveram de suportar, o medo e a ansiedade , as humilhações e as preocupações.

Dirijo-me a ti, como a um pai amoroso, que trabalhou arduamente pela sua família. Coloco nas tuas mãos todas as nossas familias , especialmente as que estão refugiadas em terras longiquas; Portege-as e dá-lhes as oportunidades necessárias para viverem com dignidade e segurança ; para que as famílias desfeitas se reunam no amor e na boa vontade ;

Por fim, ponho no saco que carregam, os sonhos e esperanças de um mundo que ainda vive as dores do parto e aguarda a salvação ; 

Irmã Annie Dmerjian 

09
Mar22

vale a pena rezar em tempo de guerra ?

Maria Oliveira

    

Há demasiadas guerras na história do mundo para que possamos olhar para a oração como o remédio secreto que cala as armas. Então, para quê rezar em tempo de guerra? 

Se eu rezar, haverá menos tiros? A pergunta podia ser de uma criança e fere a dobra dos nossos joelhos. Há demasiadas guerras na história do mundo para que possamos olhar para a oração como o remédio secreto que cala as armas. Então, para quê rezar em tempo de guerra?

Confessar (lamentar) a nossa impotência

Nos salmos há lugar para o lamento e para o protesto, para questionar Deus “Senhor porque te conservas à distância e te escondes nos tempos de angústia?” (Sl 10, 1). Diante da nossa impotência, da insegurança que nos abala, grita a nossa incredulidade. Poder fazê-lo em verdade, estando na presença de Deus sem esconder a nossa perplexidade e a nossa mágoa (raiva) é um exercício de autenticidade que nos expõe a Deus, oferecendo-lhe a nossa verdade. Somos criaturas e há momentos em que confessá-lo desde a escuridão é deixar que se rasgue a fenda pela qual a luz pode entrar. “There is a crack, a crack in everything.” (Leonard Cohen)

Seja feita a Tua vontade

Por vezes, rezamos como se Deus pudesse bloquear os botões da guerra. Esperamos talvez por um deus do olimpo que, atuando de acordo com a intensidade de estímulos humanos, pudesse ir resolvendo o mundo através de intervenções pontuais (Pedro Castelao). Deus está, conhece, acompanha, inspira, mas não pode fazer por nós. Não é Ele que pode parar os tiros. Recordo o jesuíta francês François Varillon que, na bênção da refeição, ao ouvir a oração “Senhor dá aos pobres o pão de cada dia” imaginava em surdina a resposta de Deus: “Dá-lhes tu!” No Pai Nosso pedimos que seja feita a vontade de Deus para que aprendamos a aderir a ela. Não pedimos para resolver o mundo (não poderíamos), pedimos seja feita a Tua vontade. A vontade de Deus é salvar e reconciliar. A vontade de Deus é a paz. Como posso aderir a essa vontade neste tempo em que vivo? Que outra pergunta poderíamos fazer na nossa oração?

Não rezamos sozinhos

Rezamos e reforçamos os laços de pertença. Rezamos para que o nosso olhar não fique colado ao chão, para que mundo ferido alargue o nosso horizonte e convoque a nossa atenção e os nossos gestos. Rezamos e sabemos que os membros injustamente maltratados e violentados pertencem ao corpo da nossa humanidade. Rezamos para não nos esquecermos que somos todos irmãos. 

Receber um coração de carne

“Dar-lhes-ei um coração novo e infundirei no seu íntimo um espírito novo. Arrancarei do seu corpo o coração de pedra e dar-lhes-ei um coração de carne”. (Ez 11, 19) Sim, podemos deixar que as nossas emoções sejam tocadas pelo espírito. Podemos pedir para que a raiva e a confusão não se transformem em ressentimento e vingança. O modo como algumas pessoas russas têm sido tratadas deixa-nos em estado de alerta, e mostra-nos como é importante rezar se queremos ter em nós “os mesmos sentimentos, que estão em Cristo Jesus” (Fl 2, 5). A sensibilidade de Jesus não é em nós de geração espontânea. É certamente graça gratuita de Deus, mas pede abertura ao Espírito que pode mudar o nosso coração e moldar os nossos gestos.

Rezamos. Deixamos que a nossa solidão seja habitada por Deus. Assumimos sem voluntarismos o desejo de que através de nós a vontade de Deus se cumpra. Reconhecemos no rosto magoado de tantas irmãs e irmãos a presença que nos convoca.

Rezamos e pedimos que a guerra termine em nós, pedimos para que a nossa resposta ao mal seja o bem. Não sabemos quando param os tiros. Sabemos que podemos amar. É para isso que rezamos, para aprender a amar, pedindo o coração de carne que as nossas mãos são incapazes de criar.

 retirado de https://pontosj.pt/especial/se-eu-rezar-havera-menos-tiros/ 

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